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Bilateria

O clado Bilateria inclui todos os metazoários que apresentam corpos organizados em um eixo antero-posterior (ou sagital) fazendo com que possam, em sua grande maioria, serem divididos em duas metades simétricas. Os animais bilaterais, também chamados triploblásticos (Triploblastica) apresentam três camadas embrionárias - a endoderme, a ectoderme e a mesoderme. A mesoderme é considerada uma característica exclusiva do grupo, permitindo a evolução de corpos maiores e mais complexos do que em animais não-bilaterais. Alguns grupos de animais perderam a condição bilateral nas formas adultas, como os equinodermos, os quais apresentam simetria pentarradial, e também em gastropodes (Mollusca), os quais sofrem uma torção de seus corpos durante o desenvolvimento ontogenético. Muitos animais bilaterais apresentam uma concentração de estruturas sensoriais e células nervosas na extremidade anterior do corpo, promovendo um processo de cefalização [1].

Os primeiros animais bilaterais surgiram no final do período Ediacarano, entre 555 e 542 milhões de anos atrás, com uma grande e rápida irradiação adaptativa no Cambriano. Praticamente todos os principais filos de animais bilaterais já estão presentes em registros fósseis deste período. Muito provavelmente as maiores divergências de Bilateria (Protostômios-Deuterostômios e Ecdysozoa-Spiralia) ocorreram antes da fronteira Ediacarano-Cambriano [2].

Caracteres próprios de Bilateria:

  • Simetria bilaterial;
  • Eixo antero-posterior de organização corporal;
  • Processo de cefalização;
  • Aparecimento do mesoderme;
  • Formação de um sistema nervoso central;
  • Presença de genes da família Hox.

[1Baguñà, J., Martinez, P., Paps, J., & Riutort, M. (2008). Back in time: a new systematic proposal for the Bilateria. Philosophical Transactions of the Royal Society B: Biological Sciences, 363(1496), 1481-1491.

[2Parry, L. A., Boggiani, P. C., Condon, D. J., Garwood, R. J., Leme, J. D. M., McIlroy, D., ... & Liu, A. G. (2017). Ichnological evidence for meiofaunal bilaterians from the terminal Ediacaran and earliest Cambrian of Brazil. Nature ecology & evolution, 1(10), 1455-1464.

Contribuições (1304)

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