Imagina estar fazendo trilhas na mata e encontrar um sapo deste tamanho. Antes de tudo é importante treinar os olhos para encontra-los no meio da serapilheira. A coloração do sapo-de-chifres é quase imperceptível no meio do chão da mata, por isso, esse animal fica parado, pois está confiante que seus predadores não vão lhe ver camuflado na serapilheira.
Os sapos-de-chifres chamam a atenção pelo seu tamanho, pois são de grande porte, além de possuírem esses apêndices na cabeça que se parecem com chifres. Esse apêndice palpebral chamou muito a atenção dos naturalistas desde o século XIX [1].
Eles vivem na serapilheira e tem um canto nupcial com notas graves e profundas. Quando adulto comem insetos, aranhas e crustáceos [2].
Esse sapo-dos-chifres pertence ao gênero Proceratophrys. Em Pernambuco são encontradas as espécies Proceratophrys cristiceps na Caatinga e P. renalis na Floresta Atlântica. A espécie da foto é Proceratophrys renalis e parece ser comum nos fragmentos de Floresta Atlântica do Nordeste.
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